O Sindjornal/Al realizou na semana passada (dia 23/08) o I Encontro Assessor e Assessorado de Comunicação. O evento é uma iniciativa da Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (CEJAC/AL) e teve como objetivo estreitar o relacionamento entre assessor e assessorado, visando tornar mais eficaz o processo de comunicação.
A palestra da noite foi da jornalista e assessora de comunicação da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) Layrce de Lima. Para a platéia, ela falou que a principal preocupação do jornalista assessor é evitar os ruídos de comunicação, afinar um discurso (de considerações sobre temas), construir uma imagem positiva e séria do assessorado ou da instituição, para conquistar um espaço na imprensa. Para o blog Fala Comissão, ela comentou sobre a resistência do assessor de ser assessorado, de como é importante uma assessoria de comunicação e deu uma dica: quais são os três aspectos importantes para ser um bom assessor.
Fala Comissão – como evitar a resistência do assessorado?
Layrce de Lima – o primeiro passo é ganhar a confiança do assessorado, nas pequenas coisas. Mostrar aos poucos que uma atitude recomendada deu o seguinte resultado, que o seu conselho gerou uma situação favorável. Mostrar atitudes de lealdade.
Fala Comissão – porque, então, ter uma assessoria de comunicação?
Layrce de Lima – para não cometer erros de comunicação, que poderiam ser evitados se as palavras, os discursos e os pronunciamentos tivessem sidos avaliados antes. A Assessoria de Comunicação é importante para traçar uma estratégia de aproximação com o público e mostrar os seus objetivos.
Fala Comissão – como convencer o assessorado disso? qual o segredo do poder de convencimento?
Layrce de Lima – mostrar os exemplos das coisas que já aconteceram em outras instituições; mostrar também casos de assessorias de comunicação competentes; enfim, mostrar os bons resultados.
Fala Comissão – em sua opinião, quais são as três coisas importantes para ser um bom assessor de comunicação?
Layrce de Lima – a primeira coisa é conhecer os veículos que se pretende usar no papel de ponte entre a fonte e a imprensa; em segundo lugar, conhecer seu assessorado intimamente e os seus objetivos; e nunca perder de vista a necessidade de divulgar fatos, ou invés de se perder em discursos de idéias.
Layrce disse ainda que para um gerenciamento de crise seja eficiente, o ideal é montar um bureau de avaliação que se antecipe aos fatos, dar início ao processo de construção de uma imagem de seriedade, seja da instituição, seja do assessorado, através de constantes avaliações das urgências; afinar o discurso e, fundamentalmente, “ter sempre uma solução e uma alternativa”, destacou a assessora.
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