domingo, 27 de maio de 2007

NOVO PISO É DE R$ 1.837

Vigora a partir deste mês o novo Acordo Coletivo de Trabalho fechado entre O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas e as empresas de comunicação. Segundo nota divulgada, o reajuste salarial ficou em 4%, sendo 3,44% de inflação acumulada e 0,56% de aumento real. Os 4% também serão aplicados aos salários de quem ganha acima do piso e sobre as demais verbas, a exemplo das gratificações.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas Carlos Roberto Pereira o reajuste salarial deste ano não foi o ideal, “mas foi o possível e não deixou de ser vantajoso, considerando a conjuntura atual”. Disse ele que “é preciso lembrar que pouquíssimas categorias no país têm conseguido aumento real acima de 1%. Mesmo as que têm perdas salariais acumuladas, que não é o nosso caso, dificilmente conseguem mais”, acrescentou o dirigente sindical.

No acordo também houve um incremento nas diárias, que variou de 4,5% a 5,5%. Quanto ao restante, foram mantidas as cláusulas dos acordos anteriores. "O sindicato fez apenas uma modificação na cláusula 38ª, reduzindo de 2% para 1% a taxa assistencial. Essa taxa é descontada do salário do jornalista no mês seguinte à assinatura do Acordo, para custear as despesas de negociação e da campanha salarial", informa a nota.

O Sindjornal lembra aos jornalistas que a Convenção e o Acordo Coletivo de Trabalho regulam apenas os direitos mínimos dos profissionais, para que não haja aviltamento salarial, profissional e do mercado de trabalho. Assim como nas outras categorias, todo jornalista pode negociar com o patrão condições melhores para seu contrato individual.

ELEIÇÕES DA FENAJ: SINJORNAL/AL APOIA CHAPA ORGULHO DE SER FENAJ


Nos dias 16, 17 e 18 de julho acontecem as eleições para a nova diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Alagoas está representada na Chapa 1 (Orgulho de Ser FENAJ) pela companheira Valdice Gomes, jornalista da Organização Arnon de Mello, vice-presidente do Sindjornal e membro da Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação. Valdice disputa a vice-presidência da FENAJ na região Nordeste II. A Chapa 1 é encabeçada pelo atual presidente da FENAJ, Sérgio Murilo.

Segundo nota divulgada pelo Sindjornal/Al, a maioria esmagadora dos diretores do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas apóia a Chapa 1 ( Orgulho de Ser FENAJ). De acordo com a nota “o pleito marcará uma nova etapa no processo de organização e luta da categoria, que tem sido intenso nas gestões da Federação, sobretudo após as últimas investidas dos patrões contra o diploma e a regulamentação profissional dos jornalistas”.

Para o presidente do Sindjornal/Al Carlos Roberto Pereira, a chapa Orgulho de Ser FENAJ “também é a mais equilibrada e representativa dentre as duas que disputam esta eleição. Participam dela quase todas as correntes políticas e de pensamento, inclusive companheiros independentes, desvinculados de partido. São todos juntos, com um só objetivo: defender os interesses dos jornalistas e o direito da sociedade à informação”.

A Chapa 1 é composta de representantes de 26 bases sindicais e conta com a participação de 25 sindicatos. Além disso, conta com o apoio de 28 presidentes ou ex-presidentes de sindicatos e três ex-presidentes da FENAJ. Atualmente, o jornalista alagoano Antônio Pereira Filho ocupa a Segunda Vice-Presidência da Federação.

“Alagoas sempre foi uma referência na luta e organização dos jornalistas brasileiros. O equilíbrio e a combatividade de antigos e novos companheiros continuam a escrever uma página importante na história da FENAJ e do sindicalismo nacional. E é por defendermos uma federação atuante, responsável, combativa e democrática que apoiamos a Chapa 1,” disse o presidente do Sindjornal.

OPORTUNIDADES NA CARREIRA DE PESQUISADOR

Começa no dia 1º de junho o período para encaminhar os trabalhos que vão participar do V Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, que é realizado pela Universidade Federal de Sergipe. De acordo com o edital do evento, os trabalhos poderão ser encaminhados na forma de Comunicações Individuais ou de Comunicações Coordenadas (essa categoria permite propostas por associados plenos (doutores da SBPJ), incluindo o mínimo de quatro e o máximo de seis trabalhos, com autores de pelo menos três diferentes instituições). O período de entrega se encerra no dia 15 de julho de 2007. Os trabalhos podem ser encaminhados através do site www.sbpjor.ufsc.br/5sbpjor .

V Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Este ano, o encontro científico terá o tema “Metodologias de Pesquisa em Jornalismo”. O encontro acontece em Aracajú, entre os dias 15 e 17 de novembro. Segundo o texto que foi divulgado, não haverá prorrogação de prazo e não é necessário pagar inscrição para submeter trabalhos. Os resultados da seleção serão comunicados aos autores das Comunicações Individuais e aos proponentes das Comunicações Coordenadas até 31 de agosto de 2007.

Detalhe. Só será incluído nos anais o trabalho do autor que efetivar sua inscrição no congresso até o dia 30 de setembro de 2007. Informações e o edital no www.sbpjor.ufsc.br

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Câmara dos Deputados realiza videoconferência em junho

A Comissão de Direiros Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza Videoconferência Interlegis, que será preparatória para o Encontro Nacional de Comunicação. Este ano, o encontro terá como tema Na luta por Democracia e Direitos Humanos. Segundo o deputado Luiz Couto, presidente da Comissão, o evento é importante para o desenvolvimento de ações legislativas coordenadas na promoção dos direitos humanos em nosso País.

A Videoconferência nacional Interlegis está agendada para o dia 6 de junho, das 9h às 12h, pelo Interlegis, com todas as Assembléias Legislativas conectadas a partir da sede do sistema, no Congresso Nacional. Nela será abordado o tema Informe geral sobre o Encontro Nacional. Nesse mesmo dia, haverá o debate de propostas dos que não poderão comparecer ao evento em Brasília.

Encontro Nacional de Comunicação – Na luta por Democracia e Direitos Humanos, acontece nos dias 21 e 22 de junho, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. O encontro é promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Este ano terá como tema o Debate sobre mudanças na área de comunicação e seus impactos para os direitos humanos; definição de uma proposta de atores sociais e agentes públicos para a convocação, pelo governo federal, de uma conferência nacional do setor.

Programação

DIA 21

9h - Conjuntura internacional das comunicações

Panorama das principais tendências dos processos midiáticos em âmbito global, especialmente da convergência tecnológica e empresarial que nubla as fronteiras entre serviços e plataformas. Mudanças internacionais que trazem conseqüências para a mídia no Brasil.

14h - Comunicação comercial

Situação atual e perspectivas para a modalidade hegemônica de mídia no País. Aspectos da propriedade e conteúdo dos meios de comunicação, bem como reflexões sobre o papel destes meios na garantia do direito humano à comunicação e na promoção de uma sociedade democrática.

16h30 - Comunicação não-comercial

Ementa: Cenário da comunicação pública, educativa, comunitária e estatal no Brasil, entendendo estas modalidades como formas por excelência de promoção do direito humano à comunicação e pilares de uma mídia mais democrática. Principais dificuldades e perspectivas destas mídias, especialmente no bojo do processo do Fórum de TVs Públicas.

Dia 22

9h - Desafios para as comunicações no Brasil

Ementa: Propostas para um temário de uma Conferência Nacional de Comunicação a partir dos debates e opiniões das entidades da sociedade civil presentes ao Encontro.

14h - Construindo a Conferência Nacional de Comunicação

Debate das propostas sobre a Conferência, incluindo os objetivos, o caráter, os organizadores, o processo, a participação e o cronograma.

17h30 – Encerramento

Apresentação de documento do Encontro ao Governo Federal, governos estaduais, entidades da sociedade civil e organizações do setor de comunicações.

Mais informações sobre essas atividades pode ser obtido junto à Secretaria da CDHM, telefones 61.3216.6570 e 3216.6577, fax 3216.6580 ou e-mail cdh@camara.gov.br.

IX INTERCOM Nordeste reunirá pesquisadores da comunicação

A profª.drª. Rossana Gaia, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas (CEFET-AL), será a coordenadora do GT Práticas Sociais de Comunicação, durante o INTERCOM Nordeste. O congresso científico tem o objetivo de estimular a produção científica existente nos diversos espaços de ensino, pesquisa e produção comunicacional, em diferentes modalidades.
Conforme indica o site, o INTERCOM tem como meta “instaurar um fértil diálogo plural entre sujeitos diferenciados, no sentido de fomentar as diversidades regionais para fortalecer a identidade nacional, numa conjuntura marcada pela globalização. Pesquisadores, educadores e empreendedores de cada região são convidados a refletir sobre o tema central escolhido para o Congresso Nacional da INTERCOM, ajudando a promover o debate de questões de ponta no cenário da comunicação”.
Essa é a segunda vez que a profª.drª. Rossana Gaia participa do INTERCOM. No ano de 2006, a professora alagoana integrou a comissão organizadora do evento, que foi sediado no CEFET-AL. Para ela, os eventos regionais fortalecem a pesquisa no País. “A consolidação da pesquisa em comunicação depende de eventos que proporcionem um debate plural e possibilita que estudantes de graduação e pós-graduação, mestres, doutores e profissionais possam refletir acerca das práticas profissionais”, destaca.
A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) reúne centenas de pesquisadores de todo o Brasil, neste primeiro semestre, nas diversas regiões brasileiras (Norte, Sul, Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste), objetivando iniciar o debate nacional que se consolidará no XXX INTERCOM, na cidade de Santos (SP), no período de 29 de agosto a 2 de setembro. O tema central deste ano será Mercado, Região e Comunicação na sociedade digital.
O IX INTERCOM Nordeste acontece na cidade de Salvador, entre os dias 7 a 9 de junho, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e vai reunir pesquisadores em oito grupos temáticos: 1. Jornalismo, 2. Publicidade e Propaganda, 3. Relações Públicas (Comunicação Organizacional), 4. Audiovisual (Fotografia, Cinema, Rádio, TV, Telenovelas), 5. Produção Editorial e Cultural (Quadrinhos, Folkcomunicação, Culturas Urbanas), 6. Comunicação Aplicada ou Segmentada (Turismo, Esporte, Educação, Hospitalidade), 7. Práticas Sociais de Comunicação (Políticas, Cidadania, Comunicação Científica e Ambiental) e 8. Teoria e Metodologia da Comunicação (Semiótica, Tecnologias).
Segundo a professora alagoana, os congresso regionais “destinam-se a estimular a produção científica existente nos diversos espaços de ensino, pesquisa e produção comunicacional, em diferentes modalidades. Sua meta é instaurar um fértil diálogo plural entre sujeitos diferenciados, no sentido de fomentar as diversidades regionais para fortalecer a identidade nacional, numa conjuntura marcada pela globalização. Pesquisadores, educadores e empreendedores de cada região são convidados a refletir sobre o tema central escolhido para o Congresso Nacional da INTERCOM, ajudando a promover o debate de questões de ponta no cenário da comunicação”, destacou ainda.


Programação do IX INTERCOM Nordeste.

Na abertura do evento, dia 7, estará presente a profª.drª. Anamaria Fadul, representando a INTERCOM. Antes, pela manhã e à tarde, os estudantes de graduação poderão participar de mini-curso organizado pela TV Futura. Logo após será proferida a conferência Mercado e Comunicação na Sociedade Digital.
Nos dias 8 e 9 de junho, os pesquisadores inscritos se dividem nos oito grupos temáticos, assistindo ou apresentando as pesquisas. Um júri formado por professores de outras instituições de ensino da região vai avaliar os melhores trabalhos inscritos na EXPOCOM e nos Prêmios Vera Giangrande, Ligia Averbuck, Francisco Morel e Freitas.
Na noite do dia 8, acontecerá mesa redonda Comunicação e Cultura Regional, com a participarão de pesquisadores de vários estados nordestinos, entre eles a profª. drª. Rossana Gaia. “Vou abordar o panorama do mercado de trabalho em Alagoas, indicando os cursos existentes e a realidade atual do mercado. A realidade alagoana, assim como na maioria dos estados brasileiros, é sempre de muita luta, mas também de muita criatividade. Uma prova disso, no caso específico do jornalismo e da publicidade, são os sites e blogs criados nos últimos anos, dentre os quais vou destacar o Bivolt (www.bivoltagem.blogspot.com) por ser inovador, em Alagoas, quanto ao público-alvo, indicando novas possibilidades de mercado”.
Este ano o INTERCOM Nordeste comemora três décadas de existência, referendando que seus eventos de pesquisa estão consolidados. As inscrições para o INTERCOM Nordeste já estão encerradas, mas pesquisadores alagoanos interessados em participar do XXX INTERCOM, que acontecerá na cidade de Santos (SP), poderão submeter pesquisas até o dia 30 de maio (próxima quarta-feira).

http://www.intercom.org.br/congresso/regionais/regionais.shtml

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Sindicato denuncia à DRT irregularidades nas empresas de comunicação em Alagoas

Objetivo é combater o atraso de salários e outras irregularidades trabalhistas

O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas retomou as ações para regularização dos salários atrasados dos profissionais de jornalismo que trabalham nas redações de impressos de médio porte e das agências de notícias on line. Esta semana, o Sindjornal/Al solicitou da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) uma ampla fiscalização nas pequenas e médias empresas de comunicação do Estado, para combater também irregularidades trabalhistas que vêm sendo cometidas contra os empregados. A principal reivindicação do Sindjornal diz respeito ao atraso no pagamento dos salários, que chega a três meses, dos jornais Primeira Edição e Alagoas em Tempo.

O Sindjornal/Al solicitou ainda que sejam fiscalizados pela DRT os sites de notícia na internet (alagoas24horas, fontenoticias e gazetaweb) e também pequenos jornais e sites do interior (como a Tribuna do Sertão e o sertão24horas). “Além do atraso salarial, os pequenos e médios veículos foram denunciados por não assinar carteiras de trabalho, usar estudantes como mão-de-obra, desrespeitar o piso salarial dos jornalistas, extrapolar a jornada legal de trabalho e não pagar horas extras, entre outras irregularidades”, diz a nota oficial divulgada pela presidência do Sindjornal/Al.

Apesar de já ter havido entendimento entre essas empresas, o Ministério Público do Trabalho e a DRT, ocorrido há cerca de dois meses, o Sindicato dos Jornalistas identificou que até o momento não as provas do cumprimento. “Nestes casos, o Sindjornal deverá cobrar da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) a execução de multas estabelecidas nos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC)”, diz a nota.

Uma das irregularidades que mais vem preocupando o Sindicato, além do atraso dos salários, é a utilização de estagiários como mão-de-obra. As empresas que se utilizam desse artifício serão denunciadas à PRT e acionadas na Justiça. “Uma dessas empresas é a Gazetaweb, da Organização Arnon de Mello. Ela pode perder junto à Ufal e o Cesmac o direito de fazer convênios para estágio”, esclareceu a presidência do Sindicato. “Isto está previsto em portarias das duas instituições. Ou a OAM se enquadra ou pediremos a suspensão dos convênios”, comentou o presidente do Sindjornal, Carlos Roberto Pereira.

O pedido de fiscalização da DRT nos pequenos e médios veículos de comunicação foi feito ao delegado Regional do Trabalho, Ricardo Coelho, durante audiência na última terça-feira. Ele disse que, se não deixar o órgão nos próximos dias, devido às mudanças no segundo escalão do governo, irá fazer a fiscalização direta, chamando os representantes das empresas em seu gabinete. E se deixar a Delegacia, passará a ordem de fiscalização para os auditores, que irão visitar as empresas.

A mídia precisa enxergar a pauta social


Por Luciano Martins Costa em 22/5/2007

A imprensa parece ter se rendido aos resultados da política econômica do governo. Com o dólar rompendo, para baixo, a barreira dos 2 reais sem que o Armagedon tenha desabado sobre os exportadores, com a Petrobras absorvendo as perdas na Bolívia – e ao mesmo tempo assumindo um ambicioso plano de responsabilidade ambiental e social –, com a consolidação da presença brasileira no ambiente diplomático e econômico internacional, a imprensa dá sinais de que começa a assimilar a presença, em Brasília, do "baianinho" sem escolaridade.

Com a Bolsa de Valores batendo recordes, o aumento do fluxo de investimentos produtivos, a queda da inflação e a longa série de boas novas no que se refere aos números, está na hora de a imprensa voltar os olhos para as pessoas. É hora de cobrar uma transferência efetiva dos ganhos econômicos para a sociedade, especialmente aquela parte massiva que ainda se encontra apartada do que chamamos bem-estar.

O principal problema do Brasil continua sendo a desigualdade social. Não há hipótese de construirmos um projeto de desenvolvimento sustentável sem que haja a inclusão dos cerca de 60 milhões de brasileiros que atualmente não têm acesso garantido a um padrão digno de vida. O cinismo daquela antiga hipótese segundo a qual é preciso fazer o bolo crescer para depois distribuí-lo já não cabe, nem mesmo nos círculos mais conservadores. A opinião pública brasileira evoluiu no sentido de uma consciência cívica mais apurada, como demonstram pesquisas continuadas coordenadas pela historiadora Samyra Crespo, diretora do Instituto de Estudos da Religião (ISER).

Sociedade sustentável

Não é possível que os editores de revistas, jornais e emissoras de rádio e televisão ignorem essa mudança no padrão de percepção da realidade por parte da opinião pública. Claramente, segundo as pesquisas divulgadas pelo Iser e por outros institutos, o olhar do cidadão se dá cada vez mais sobre a totalidade do cenário observado. Isso quer dizer que a sociedade não vê separadamente a economia e a política, a educação e a saúde.

Essa percepção do cidadão se manifesta claramente em seu comportamento como consumidor de bens e serviços. O desenvolvimento recente dos mecanismos e políticas de defesa do consumidor é conseqüência dessa nova consciência, que se revela na crescente intransigência com que as pessoas encaram filas ou produtos defeituosos. Consumo consciente é um dos aspectos essenciais da construção de sociedades sustentáveis.

O que isso tem a ver com a imprensa?

Estado de alerta

Tem que a imprensa poderia – talvez devesse – aplicar ao problema da desigualdade na qualidade de vida o mesmo critério que dedica à questão da qualidade do consumo. A desigualdade social está na raiz dos problemas de educação e saúde coletivos, afeta diretamente o tema segurança e, sem dúvida, influencia os processos de composição dos poderes públicos pela forma como são escolhidos candidatos a cargos no Legislativo ou nos poderes executivos das três instâncias. Trata-se, claramente, da base do sistema democrático.

Agora, que a mídia parece se render às evidências do sucesso econômico do governo, corremos o risco da carência de manchetes, sempre dependentes de uma nova operação da Polícia Federal. Construir uma pauta social e cobrar do governo federal e dos governos estaduais e municipais resultados efetivos de transferência, para as populações mais necessitadas, dos benefícios do crescimento econômico, seria uma forma de manter a imprensa em alerta e com o espírito crítico atilado.

Nesse terreno, há muito que cobrar dos governantes, inclusive e principalmente daquele "sapo barbudo" que a grande imprensa não consegue deglutir.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

CONVOCAÇÃO GERAL

O Sindjornal Alagoas realiza na próxima terça-feira (22) uma assembléia geral de jornalistas do estado, na sede da empresa do jornal Tribuna de Alagoas, invadida e ocupada pelos trabalhadores, que estão há cinco meses sem receber salários. A assembléia é para dar o início das discussões da campanha salarial da categoria/2007.
Segundo nota divulgada pelo sindicato, a crise que assola o mercado exige uma resposta firme da categoria que, depois de ter havido duas rodadas de negociações, até agora não houve aceno positivo por parte do patronato em conceder um aumento com ganho real para os salários dos jornalistas.
A convocação é para todos os jornalistas estarem presentes na terça-feira, na Tribuna, a partir das 19h.
O texto lembra que, além de solidarizar-se com os colegas do jornal fechado, “o encontro vai preparar atividades de mobilização nas outras empresas”.

Hoje, dia 21, haverá uma assembléia na sede do Jornal Tribuna de Alagoas, para discutir a criação de uma cooperativa dos funcionários do jornal, com a presença de consultores da Universidade Federal de Alagoas

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Vaga para Jornalista ambientalista

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL PNUD BRA 98/005 contrata um Consultor (uma vaga), para desenvolver as atividades: Formatar estratégia de divulgação do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil; realizar pesquisas e levantamento de informações para subsidiar a produção e edição de vídeo e atualizar a página do Programa Piloto no site do MMA; estruturar relatórios de avaliação para fins de publicação; e executar produtos de divulgação previstos na estratégia a ser formatada. Requisitos Exigidos é ser Profissional graduado em Comunicação Social (jornalismo) com oito anos de experiência no mercado de trabalho e habilitação para desenvolver as atividades previstas neste edital, além de bom conhecimento em inglês e espanhol. Preferencialmente, que tenha conhecimentos sobre aspectos relacionados ao desenvolvimento das florestas tropicais brasileiras.
O Contrato terá duração de oito meses e o candidato deve está disponível para trabalhar e Brasília-DF e eventualmente áreas de execução dos projetos do Programa Piloto, ainda a serem definidas. As informações complementares na Coordenação do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil - Esplanada dos Ministérios, Bloco B, Sala 916 – Brasília-DF – Fones (61) 4009 1441/1489.
O candidato deverá enviar o seu currículo até o dia 21/05/2007 (data limite para postagem) para a Caixa Postal nº 10805 – CEP: 70.306.970 – Brasília-DF
O CANDIDATO DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE INFORMAR NA CAPA DO ENVELOPE O CÓDIGO BRA 98/005 – DIVULGAÇÃO.
Este edital pode ser acessado no site do MMA (http://www.mma.gov.br)

Municípios terão Diário Oficial Municipal

Os municípios terão um Diário Oficial Municipal, para viabilizar informações respeitando as orientações jurídicas. A decisão desse projeto foi acordada entre a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e os municípios do Estado na reunião da segunda-feira (14), na sede entidade. O Diário Oficial será gerenciado pela AMA com projeto atento as normas do Tribunal.

O Diário Oficial terá duas versões: uma on line e também impressa. Nas duas, os municipais vão poder publicar todos os atos oficiais que serão validados pelo Tribunal de Contas do Estado. Essa é uma antiga reivindicação do Sindjornal/Alagoas e foi também tema de mesa redonda, durante a realização do Encontro Estadual de Jornalista em Assessoria de Comunicação de 2007.

Oficina de leitura e expressão audiovisual

A Faculdade de Alagoas (FAL Jaraguá) realiza de 21 a 24 de maio de 2007; das 14h às 18h, a oficina LEITURA E EXPRESSÃO AUDIOVISUAL, ministrada por Hermano Figueiredo. A oficina é dirigida para estudantes de comunicação, publicidade e demais cursos de humanas e também cinéfilos, artistas, jornalistas, professores e apreciadores de artes. Segundo nota divulgada na imprensa, os objetivos são motivar e sensibilizar os participantes para leitura crítica de obras audiovisuais; e também proporcionar conhecimentos sobre os fundamentos da expressão audiovisual.

Hermano Figueiredo é considerado uma liderança nacional do cineclubismo; ele é também membro da diretoria da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas) e diretor de documentário CALABAR, selecionado para o DOCTV/2006.
Mais informações para a inscrição, no site www.ideario.org.br, pelo e-mail: ideariocultura@gmail.com, pelo fone (82) 3355 8002.

Universidade mineira decide suspender curso de Relações Públicas, a partir de 2008

A Assembléia Geral da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações Públicas (ABRAPCORP) indignada com a postura da Universidade Federal de Minas Gerais de suspensão da oferta da habilitação "Relações Públicas" do curso de Comunicação Social, a partir de 2008, através de manifesto, mostra-se preocupada pelo impacto negativo que tal ação possa acarretar, uma vez que a UFMG é a única universidade pública em todo o estado mineiro a oferecer a habilitação. “Além disso, a suspensão da habilitação Relações Públicas é incompatível com o papel de uma universidade pública de prestígio reconhecido no ensino, na pesquisa e na extensão”, diz a nota.

A decisão da ABRAPCORP de manifestar sua incredulidade foi tomada durante o I Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, realizado na Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo, de 03 a 05 de maio. A entidade estranha a universidade mineira ignorar o crescimento exponencial da área de Relações Públicas e de Comunicação Organizacional no país. O Minifesto é assinado pela presidente da ABRAPCORP, Margarida Maria Krohling Kunsch.



terça-feira, 15 de maio de 2007

Mais um golpe na dura batalha dos companheiros da Tribuna


Ontem, durante assembléia realizada pelas entidades de classe, na redação do jornal Tribuna Independente, no bairro Serraria, os servidores acampados na sede da empresa sofreram um duro golpe. Receberam a vista de dois oficiais de justiça que compareceram a empresa para cumprir determinação da judicial.
Segundo o mandado judicial apresentado, um dos veículos utilizados para deslocamento dos repórteres deveria ser confiscado como garantia de pagamento de dívidas da empresa com o INSS. De acordo com nota publicada no blog Tribunaacupada.net, o carro estava parado havia um ano, mas para os trabalhadores acampados e com cinco meses de salários atrasados, a situação foi “mais uma experiência desagradável”.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Rádio Justiça: três anos de prestação de serviço jurídicos

Inaugurada em maio de 2004, pelo então presidente do Supremo Tribunal, ministro Maurício Corrêa, a Rádio Justiça tem o objetivo de difundir informações, de forma simples e direta, de toda a Justiça brasileira, incluindo as ações do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia. A Rádio conta com a parceria de outros órgãos do Judiciário. Na grade de programação que funciona 24h, constam notícias, serviços, música e cultura.

Em Brasília, a sintonia é 91,1 FM. Mas, a partir do dia 28 deste mês, ela mudará para o dial 104,7 FM. Nesta data, a Rádio Justiça estréia nova programação.

Segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação da emissora, “o sinal terá mais potência, melhorando a recepção em todo o Distrito Federal. A nova fase já está em andamento com a reformulação de programas e a ampliação da prestação de serviços como trânsito, previsão do tempo e informações jurídicas de todo o País”.

A Rádio Justiça também pode ser sintonizada na internet, no site www.radiojustica.gov.br e via satélite, pelo Brasilsat B1, freqüência de descida 3649 MHz, polarização vertical.

O programa semanal Justiça no Rádio pode ser sintonizado também em outras 23 rádios brasileiras. A ASCOM da Rádio Justiça informa que as emissoras interessadas na veiculação de conteúdo produzido pela Rádio Justiça podem entrar em contato pelo e-mail radiojustica@stf.gov.br.

A Federação Nacional dos Jornalistas denuncia que o governo prepara mais um golpe contra a categoria.



Segundo nota divulgada pela FENAJ, dois diferentes interlocutores do governo, o ministro Walfrido dos Mares Guia e o senador Romero Jucá, declararam esta semana que está em gestação uma proposta para dar um “tratamento diferenciado” às empresas prestadoras de serviços formadas por jornalistas, radialistas e artistas no texto do projeto de lei enviado ao Congresso Nacional para substituir a nefasta emenda 3, vetada pelo presidente Lula. Essa emenda foi incluída na lei que criou a Super-Receita pelo ex-senador Ney Suassuna, a pedido dos empresários, em especial das redes de televisão, para fraudar as relações de emprego.

De acordo com a nota, se confirmadas as declarações dos líderes governistas, significa mais um violento ataque à organização da nossa categoria e aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Para a instituição representante da categoria, essa proposta “além de expropriar direitos trabalhistas, desfalca a receita e a previdência social e legitima a fraude nos contratos de trabalho.”

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) estranha tais declarações, porque contradizem posição manifestada pelo ministro Guido Mantega e pelo Secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, em audiência com a Federação e diversos presidentes de Sindicatos de Jornalistas, no último dia 04 de abril. “O governo não pode, mais uma vez, humilhar-se e submeter-se à pressão e às vontades de um punhado de empresários que controlam meia dúzia de redes de televisão”.

A FENAJ denuncia essa clara tentativa de dividir os trabalhadores e conclama toda a categoria a repudiar mais esse atentado à profissão e a participar ativamente das manifestações organizadas pelos Sindicatos, pela CUT e dezenas de outras entidades e movimentos sociais que lutam contra a derrubada do veto presidencial. Precisamos enfrentar o lobby dos donos da mídia que mais uma vez age para desorganizar os jornalistas e furtar direitos dos trabalhadores brasileiros. A nossa precarização é desinformação da sociedade.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

NAGOYAFEST será toda semana


Os trabalhadores (jornalistas, gráficos e o pessoal do administrativo) do jornal Tribuna de Alagoas realizaram nesta segunda-feira (07) mais uma manifestação em frente à concessionária de veículos Nagoya, de propriedade do empresário Bob Lyra. Durante cinco horas, eles protestaram, fazendo pronunciamentos, portando faixas e distribuindo entre a população a mais recente edição do jornal Tribuna Independente. O evento ficou conhecido como NAGOYAFEST.

A manifestação dos trabalhadores parou o trânsito de uma das principais via de circulação da cidade, a Avenida Fernandes Lima, na Zona Oeste de Maceió. No entanto, apesar do incômodo, eles receberam apoio dos motoristas que, em solidariedade, promoveram um buzinaço e levantaram o dedo fazendo sinal positivo.

Segundo nota divulgada no blog Tribuna Ocupada (http://tribunaocupada.zip.net), o ato desta segunda-feira teve a presença de um trio de forró e a distribuição de feijoada para os presentes. Toda a manifestação foi acompanhada por dezenas de seguranças armados, contratados pela revendedora de automóveis.

“Além de explorar os trabalhadores da Tribuna e não pagar suas indenizações, Bob Lyra ainda tentou intimidá-los, colocando um advogado no pátio da loja e mandando filmar a manifestação. Mas os trabalhadores não se intimidaram e seguiram firmes com o protesto”, disse a nota. De acordo com o blog, as manifestações na Nagoya serão, a partir de agora, semanais, “até que Bob Lyra e Ronaldo Lessa pague o que devem”.

Professores vão revisar diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo

Com a temática “Os 60 anos de ensino de jornalismo no Brasil e suas implicações sociais, profissionais e institucionais”, a Federação Nacional de Professores de Jornalismo (FEPJ) reuniu mais de 350 professores, no 10º Encontro Nacional, que aconteceu na cidade de Goiânia/Go, de 27 a 30 de abril.

Considerado o maior evento de docentes, o encontro científico abordou questões como a avaliação do ensino na área, o estágio acadêmico, o aperfeiçoamento e valorização dos professores, o estudo científico, projetos pedagógicos e novas propostas de ensino, além da defesa do diploma de nível superior em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.

O 10º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, em assembléia geral, resolveu ampliar o debate sobre diretrizes curriculares, porque, para o presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, Gérson Martins, “como há pouca informação sobre o projeto Universidade Nova, encomendado pelo MEC, e que vem gerando questionamentos, houve um entendimento de que são necessários estudos e debates mais profundo sobre isto”, explicou.

Martins informou que a Carta de Goiânia - uma síntese das principais resoluções do Encontro - será divulgada nos próximos dias: “antes precisaremos fazer alguns ajustes aprovados na assembléia do dia 30/04 e que não foi possível concluir naquele momento por que a programação foi muito rica e intensa”.

A assembléia geral do encontro elegeu a nova diretoria do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo e o lançou o Prêmio Daniel Herz, voltado à de Projetos Pedagógicos, TCCs e Reportagens sobre Democratização da Comunicação. O prêmio homenageia o jornalista e professor falecido em maio de 2006, um dos fundadores da FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Herz foi também diretor da FENAJ e deu grandes contribuições ao FNPJ. O prêmio será promovido conjuntamente pelo FNDC e FENAJ, e terá inscrições abertas de 1º de Setembro a 31 de Dezembro de 2007.

domingo, 6 de maio de 2007

Jutiça será acionada para regularizar a situação salarial dos trabalhadores da Tribuna


De acordo com o site Fonte de Notícias, os advogados dos trabalhadores do jornal Tribuna de Alagoas preparam as ações trabalhistas para cobrar indenizações da empresa do ex-governador Ronaldo Lessa e Bob Lyra. A informação foi repassada aos trabalhadores que estão ocupando a sede da empresa, na Serraria, durante reunião com advogados dos sindicatos dos Jornalistas, dos Gráficos e dos Comerciários. O encontro serviu também para recolher os documentos necessários, que ajudarão a ajuizar as ações trabalhistas. As ações visam, a princípio, cobrar os salários atrasados e o pagamento das verbas indenizatórias.

A estratégia que será usada pelos advogados será, além de cobrar a dívida dos proprietários diretos da Tribuna, acionar como litisconsortes passivos, os proprietários indiretos e que detinham poder de mando na empresa, a exemplo do ex-governador Ronaldo Lessa e do empresário Robert Lyra. O empresário, consta em documentação, assinou contrato na condição de interveniente e transferiu a empresa Tribuna de Alagoas, na época de propriedade da família Farias, para Lucas Normande, um dos seus "testas-de-ferro" em Alagoas.

"Precisamos acionar todos eles, juntando provas documentais e testemunhais", disse Manoel Neto, advogado do Sindicato dos Comerciários. Ele ficou surpreso com o volume de irregularidades encontradas na empresa, onde a maioria dos jornalistas, dos gráficos e do pessoal do administrativo não tinha nenhum centavo depositado no FGTS. Isso impede que os trabalhadores, há muito tempo sem salários e sem as verbas rescisórias, possam sacar o seguro-desemprego.

Eles, os advogados, garantiram que vão articular junto com a Procuradoria Regional do Trabalho e apelar também ao Judiciário, no sentido de tentar liberar o seguro. Alguns funcionários da Tribuna sequer possuem carteira de trabalho assinada, apesar de trabalharem na empresa há vários anos.

Segundo o jornalista Carlos Roberto Pereira, presidente do Sindjornal/Al, a situação é mais grave do que se imagina. "O que fizeram com eles (os trabalhadores da Tribuna) e com o jornal é pilantragem. Custa acreditar que os responsáveis, locupletados e endinheirados, continuem mantendo um círculo de convivência familiar, político e empresarial sem problemas, como se nada tivesse acontecido. Se eles não têm escrúpulos e quem os repreenda, deveriam pelo menos ter remorso ao olhar para os pais, avós, filhos e netos", disse o presidente do Sindicato dos Jornalistas.

Bahia realiza Festival de Cinama Brasileiro

Estão abertas novas inscrições para a 12ª edição do Festival Brasileiro de Cinema Universitário – e agora com uma novidade: paralelo ao festival acontece também a mostra competitiva filmes de bolso, que vai exibir na WEB e nos celulares obras com até 5 minutos de duração, realizadas por estudantes universitários em qualquer suporte e em qualquer época. A Mostra Competitiva Filmes de Bolso está agendada para os dias 9 a 22 de julho. O público poderá votar em seus filmes favoritos pela internet.

As inscrições estarão abertas inclusive para trabalhos que já participaram de outras edições do Festival Brasileiro de Cinema Universitário, ou ainda aqueles que estão inscritos na Mostra Competitiva Nacional de 2007. Os trabalhos participantes também serão exibidos no Centro Cultural Oi Futuro, no Rio de Janeiro.

Informações no portal do festival: www.fbcu.com.br

As Inscrições estão já abertas. Outras informações no site do festival e dúvidas sobre a mostra competitiva filmes de bolso, escreva para: filmesdebolso@fbcu.com.br; se quiser entrar em contato com a produção do Festival, escreva para: info@fbcu.com.br.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

ALAGOAS TERÁ NÚCLEO DE ECOJORNALISTAS

O Sindjornal/Al realiza, no dia 9 de junho, Seminário de Instalação do Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas, no Hotel Meliá. Serão disponibilizadas 60 vagas para os profissionais e estudantes, sem custo de inscrição. O encontro científico objetiva envolver jornalistas num comprometimento maior com a natureza e em defesa do meio ambiente. Durante o Seminário, será instalado o Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas (NEJ/AL). A solenidade antecede a entrega do Prêmio Otávio Brandão de Jornalismo Ambiental, programado para o mesmo dia.
As inscrições para o Seminário podem ser feitas a partir desta segunda-feira (07), na sede do Sindicato, na Praia do Sobral, no horário comercial.
De acordo com nota divulgada pela direção do Sindjornal/Al, na programação do Seminário de Instalação do NEJ/AL consta a realização de uma de palestras e a oficialização da instalação do Núcleo. Na primeira etapa haverá um painel explicativo sobre o que é um NEJ, quais os seus objetivos e como ele funciona, além de uma explanação sobre o papel do ecojornalista nos meios de comunicação e nas ONGs ambientais.
O Sindjornal confirmou as presença dos jornalista Juarez Tosi (coordenador do NEJ/RS e editor da EcoAgência de Notícias) e Lígia Girão (coordenadora de Comunicação da WWF-Brasil). Durante o Seminário, será lido e votado o estatuto do NEJ. Na ocasião serão eleitos os membros da primeira coordenação do Núcleo e os delegados que irão participar do 2º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, em outubro, na cidade de Porto Alegre-RS.
Em nota, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Carlos Roberto Pereira, disse que a instalação do Núcleo de Ecojornalistas em Alagoas representa um marco na história da entidade, da categoria e da imprensa alagoana.
"Não há mais como continuar lamentando as agressões ao meio ambiente sem que nos engajemos e façamos alguma coisa para evitar. Os jornalistas têm um perfil e um espaço profissional privilegiados para encampar essa luta, ajudando a denunciar, conscientizar e educar", ressaltou.
Em sua opinião, a criação do Núcleo em Alagoas é uma aspiração antiga do Sindjornal e de vários jornalistas alagoanos. O projeto vai se tornar possível graças a colaboração de parceiros, entre eles o NEJ/RS, que participa pela terceira vez da comissão julgadora do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Sindicato de Sergipe realiza Encontro Estadual dos Jornalistas

Com o tema central "A responsabilidade social do jornalista" o encontre será realizado hoje, dia 4, e amanhã, dia 5 de maio, no Sindicato dos Bancários, no Centro de Aracaju. A palestra de abertura, será às 19h00 do dia 4, com o tema "A responsabilidade social do jornalista – os desafios", proferida pelo jornalista Dorgil Marinho, da Câmara dos Deputados e presidente do Clube de Imprensa de Brasília. O presidente nacional da OAB, Cézar Britto e o diretor de Comunicação do Sintese (Sindicato dos Professores de Sergipe) Roberto Santos, vão debater o tema.

Logo depois do debate, será lançado um manifesto em defesa do diploma de Jornalismo e também a terceira edição do Prêmio Direitos Humanos Petrobras de Jornalismo. Outras informações podem ser obtidas através do sítio http://www.ojornalista.com.br/

Jornalista do setor público conquista direito à jornada especial

Segundo fonte do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Sexta Turma do TST decidiu que um jornalista do quadro de servidores concursados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tem direito a usufruir da jornada especial de cinco horas, devendo ser pagas como extras as horas que extrapolem a jornada definida em lei. O relator do processo, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, destacou em seu voto que o jornalismo pode ser exercido em empresas não-jornalísticas que necessitem de divulgação interna e externa de notícias de seu interesse. A decisão foi unânime.

A sentença foi desfavorável ao empregado. Segundo o juiz, somente faz jus à jornada especial de cinco horas o empregado que trabalha em empresa jornalística, a ela se equiparando, para tanto, empresas que, embora não desenvolvam essa atividade, se dediquem a editar publicações destinadas à circulação externa, o que não era o caso da universidade.

O empregado recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP). Disse que a sua condição de jornalista foi confirmada pela empresa e que é fato público e notório que a Unicamp divulga externamente seus trabalhos, pesquisas e produções, sejam eles escritas, em vídeo ou áudio.

Segundo o acórdão, o contrato de trabalho é um contrato-realidade, importando mais a situação de fato praticada do que as formalidades contratuais. "Pela farta documentação colacionada, embora tenha o servidor sido enquadrado na carreira de "técnico especializado", a partir de 01/06/1991 passou a desempenhar a função de "jornalista"", destacou.

A Unicamp foi condenada a pagar as horas excedentes com reflexos nas demais parcelas salariais, mas insatisfeita, recorreu da decisão. A Sexta Turma do TST manteve a condenação. Segundo o voto do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, há muito prevalece no TST o entendimento de que o Jornalismo não é exercido apenas em empresas de edição de jornais, revistas, boletins, periódicos, distribuição de noticiário e radiodifusão. As atividades podem ser exercidas por profissionais que trabalham em empresas não-jornalísticas, que necessitam de divulgação interna e externa de notícias de seu interesse.

O ministro baseou seu entendimento no artigo 3º do Decreto-Lei nº 972/69, que equipara à empresa jornalística, o órgão autárquico "que mantiver jornalista sob vínculo de direito público", e como conseqüência, para fins da jornada reduzida de cinco horas.