quarta-feira, 13 de junho de 2007

ENTREVISTA COM LÍGIA GIRÃO

Mobilização é com ela mesma. Sobretudo, as que dizem respeito à preservação do meio ambiente e a conservação de espécies animais e vegetais que estão em risco de extinção. Lígia Girão é coordenadora de comunicação da WWF-Brasil e esteve de passagem por Alagoas, para dar uma palestra durante o Seminário de Instalação do Núcleo de Ecojornalistas. Ela falou com o Fala Comissão e disse que o Jornalismo precisa está atento porque é preocupante atualmente a vida no planeta e falou ainda que o jornalista desempenha o papel principal no processo de conscientização da sociedade, sobre os cuidados com o meio ambiente.

Fala Comissão: o que fazer para o ecojornalistas não se transforme no eco chato?

Lígia Girão: não tem muita saída, não; tem que ficar martelando. O eco chato está mudando para o eco certo. A situação da vida na Terra é preocupante. O que nós temos que fazer é equacionar o quase impossível: que é garantir a vida no planeta com qualidade, dentro de um modelo econômico pouco sustentável.

Fala Comissão: qual o olhar que o Jornalismo deve direcionar para o meio ambiente?

Lígia Girão: o olhar ter que ser cada vez mais global. A questão ambiental deixou de ser apenas uma preocupação com o imediato. A gente tem que atacar as causas. Ter um olhar preventivo, anterior e qualificado.

Fala Comissão: quantas mobilizações são necessárias para melhorar a qualidade de vida no Brasil?

Lígia Girão: muitas e tem que ser feita diariamente e de forma persistente. Tem que se lembrar o tempo todo da consciência ecológica.

Fala Comissão: qual a estratégia ideal para o desenvolvimento da consciência ecológica na população?

Lígia Girão: a informação. O jornalismo tem um papel de quase educador. A gente tem que chamar a atenção o tempo todo e ter o Jornalismo como agente conscientizador das questões ambientais.

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